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Liquidações devem ser atrativas apenas para consumidores com a vida financeira em ordem e que planejam gastos


SERASA EXPERIAN

Para driblar a crise e recuperar margens, os varejos apresentam ofertas atrativas. Mas elas não devem seduzir quem está inadimplente ou com o orçamento justo para pagar contas de começo de ano. Compras por impulso podem fazer você começar 2016 com o pé esquerdo.

E-book da Serasa

dá dicas de como mudar o comportamento em relação ao dinheiro e ter uma vida financeira mais saudável

Por mais que as vitrines estejam atrativas, quem está com dívidas atrasadas, nome sujo e mesmo com o orçamento apertado deve se afastar de tentações. Para vender mais e amenizar as perdas ocasionadas pela crise, muitos comerciantes estão liquidando estoques, fazendo de tudo para atrair o cliente. Porém, comprar sem planejamento, por melhor que seja a oferta, poderá comprometer tanto os pagamentos de começo de ano (IPTU, IPVA, matrícula, material escolar etc.) como agravar uma situação de inadimplência já instalada.

"Outro problema são as despesas parceladas feitas para o Natal", lembra a diretora do SerasaConsumidor, Fernanda Monnerat. "Antes de pensar nas liquidações, o consumidor precisa colocar no papel o que deve ser pago e verificar se a renda da família cobre todas as contas."

Segundo a executiva, se forem identificadas sobras neste orçamento, aí sim vale a pena pensar em como aproveitar uma oferta de ocasião. "Mas, de qualquer forma, é preciso analisar friamente: eu estou mesmo precisando desse item?" A planilha de orçamento doméstico disponibilizada no link: www.serasaconsumidor.com.br/planilhafinanceira pode ajudar a tomar decisões acertadas antes de ir às compras.

Veja dicas de especialistas incluídas no curso "Finanças Comportamentais", feito pela Serasa em parceria com a associação Viver Bem, com a orientação de psicólogos do Hospital das Clínicas de São Paulo e de advogados especializados em superendividamento.

Priorize o pagamento das dívidas já assumidas, como a fatura integral do cartão de crédito com as compras realizadas no final do ano passado.

Lembre-se dos gastos do início do ano. Além de pagamento de impostos (IPVA e IPTU) e compra de material escolar e matrícula, há as despesas de férias, como viagens, cinemas e passeios.

Anote seus gastos. Muitas pessoas têm receio de listar as despesas porque, ao fazer isso, a limitação financeira torna-se mais evidente. Mas anotar tudo é uma atitude extremamente benéfica. Não faça as contas de cabeça. Use uma caderneta ou uma planilha e liste as despesas fixas (aluguel, telefone, escola etc.), as variáveis (que cada pessoa da família costuma fazer) e todas as prestações.

Cuidado ao usar o cartão de crédito. Ele dá a falsa sensação de que não se está gastando. Verifique na fatura o valor total das compras antigas antes de fazer uma nova dívida com ele.

Planeje as compras, desde uma roupa até uma televisão. E, antes de concluir a compra, pare e pense: você precisa mesmo daquele produto/serviço? Tente diferenciar o que precisa daquilo que simplesmente é um desejo.

Discuta a necessidade da compra com a família/parceiro/amigo.

Faça uma lista dos itens que pretende comprar. Essa é uma das regras básicas para evitar gastar por impulso. Com o papel nas mãos, o consumidor só vai atrás dos produtos que realmente estão na lista sem cair em tentação.

Não se engane com parcelamentos propostos pelas lojas: esse mecanismo "engana" o cérebro, criando a ilusão de que custa pouco. Considere o valor total, incluindo os juros. E, antes de decidir, some todos os parcelamentos contratados para saber o quanto eles comprometem sua renda mensal.

Também tome cuidado com o "compre agora e pague depois". Este truque distancia a compra do pagamento, antecipando a alegria de possuir um item e retardando o sofrimento de pagar por ele.

Nunca leve uma quantidade exagerada de determinado produto apenas porque considerou uma boa oferta.

Cuidado também com descontos milagrosos, que podem camuflar uma fraude. Pesquise preços, para saber se está fazendo um bom negócio ao comprar um produto em uma liquidação.

Veja se a loja possui uma situação financeira estável, para não ser surpreendido depois de efetuar um pagamento. Com uma consulta no valor de R$16,90, o consumidor fica sabendo, por exemplo, se a empresa não está inadimplente e à beira da falência. Para ter informações acesse o link:

www.serasaconsumidor.com.br

.

Planeje sua ascensão econômica e social por meio do estudo, do trabalho e da criação novas fontes de renda e não pela compra de itens de luxo, que não condizem com sua renda.

Muitas vezes, as pessoas vão às compras em busca de uma recompensa. Mas pense nas consequências: você merece mais uma dívida? Merece perder o sono, ficar deprimido ou sujar seu nome por causa dela? 

Tenha sempre uma meta ou um plano de vida para realizar seus sonhos.

O e-book com o curso completo, que ensina o consumidor a mudar o comportamento em relação ao dinheiro, pode ser acessado gratuitamente pelo

http://www.serasaconsumidor.com.br/negociardividas

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Fonte: Portal da Anfac