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Inadimplência das empresas fecha o primeiro semestre com crescimento de 12,9%


SERASA EXPERIAN

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 12,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. É o maior crescimento nesta relação desde 2012, quando o índice registrou elevação de 16,5%. Na comparação mensal - junho x maio de 2015 -, o indicador teve leve alta de 0,1%. Na interanual - junho de 2015 x junho de 2014, o índice também cresceu 19,2%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a elevação da inadimplência na comparação interanual deve-se ao cenário de deterioração da atividade econômica, que continua impactando negativamente a inadimplência das empresas, seja pela redução da geração de caixa ou pelo aumento do custo de capital e financeiro das empresas.

Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias foram as que mais pesaram para a leve alta do índice, com crescimento de 4,8% e contribuição de 1,8 p.p. A inadimplência com os bancos também subiu 1,3% e contribuiu com 0,3 p.p. Já os cheques sem fundos e os títulos protestados caíram 8,8% e 2,4% e contribuíram negativamente com 1,4 p.p. e 0,6 p.p., respectivamente, para que o indicador não subisse ainda mais em junho de 2015. Veja os dados completos na tabela abaixo:

Valor médio dos cheques sem fundos tem alta

O valor médio dos cheques sem fundos cresceu 10,4% no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou alta de 11,7% e 0,7%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,1%. Confira mais informações na tabela abaixo:

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O indicador considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias.

Fonte: Portal da Anfac