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Copa do Mundo: levantamento aponta aumento no número de fraudes durante grandes eventos esportivos


Principal alvo dos fraudadores são transações não presenciais. Em 2010, ano do mundial da África do Sul, perdas das empresas de cartão de crédito aumentaram 53%.

Enquanto um grande número de pessoas se envolve acompanhando pessoalmente ou pelas mídias os grandes eventos esportivos, criminosos se concentram em burlar sistemas e praticar fraudes contra empresas e consumidores. Em 2010, ano da realização da Copa do Mundo na África do Sul, o valor de perda devido à fraude de cartão de crédito aumentou 53% no país, tendo as fraudes com cartões não presentes contribuído 35,4% para as perdas. Além disso, os prejuízos por fraude com cartões de crédito emitidos em outros países e utilizados no interior da África do Sul aumentaram em 72% no período, segundo levantamento da Serasa Experian.

Baseados no exemplo da África do Sul, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, especialistas em prevenção a fraudes estavam atentos a possíveis ações de cibercriminosos. No ano anterior, em 2011, segundo dados do Safety, solução da Serasa Experian para garantir a segurança nas interações pela Internet, os prejuízos no segmento já haviam representado 3% da economia. Mas, mesmo atentos, os especialistas ingleses não combinaram sua técnicas de prevenção com o uso de metodologias eficientes.

Da mesma forma, a Copa do Mundo no Brasil, em junho e julho, e os Jogos Olímpicos Rio 2016 podem ser um terreno fértil para a prática desse tipo de crime. O Ranking Global de Desenvolvimento do Varejo aponta o Brasil em primeiro lugar desde 2011. Segundo o presidente de Decision Analytics da Serasa Experian, Marcelo Kekligian, trata-se de uma posição consistente baseada na atratividade, risco e saturação do país e que denota o nível de desenvolvimento do varejo brasileiro. "Esse desenvolvimento inclui os canais digitais, o que o torna foco de criminosos cibernéticos mundiais, já que o e-commerce não possui fronteiras", diz Kekligian.

Levantamento da Serasa Experian aponta que 30% dos usuários de cartões de crédito no Brasil já sofreram fraude na web, deixando o país na quinta posição mundial com o maior número de vítimas deste tipo de crime. Na opinião do executivo, vários são os fatores que propiciam a ocorrência de fraudes nas operações com cartões não presentes em tempos de eventos de grandes públicos. "Há uma quantidade significativa de serviços online oferecidos, incluindo ofertas acessíveis via mobile", explica Kekligian.

Para as empresas que atuam com operações não presenciais o desafio é conseguir resolver o problema perturbando apenas os fraudadores. "É preciso seguir o dinheiro sem incomodar o cliente", afirma. "Uma área de prevenção a fraudes, não pode ser uma área de prevenção às vendas."

SAFETY

Uma das soluções da Serasa Experian para conter o avanço das fraudes online sem macular a relação com os clientes é o Safety. O produto analisa e dá a reputação do dispositivo que realiza a ação comercial pela web - desktops, tablets, smartphones e laptops. O perfil de utilização daquele dispositivo leva a um diagnóstico que indica se a compra pode ser fraudulenta ou não. "O Safety não procura por anomalias - porque o cliente pode mudar de comportamento - mas sim por malícia. A tecnologia da ferramenta permite identificar esses pormenores, sem interferir nos procedimentos idôneos de venda", disse Kekligian. A solução analisa todos os parâmetros de detecção de fraude, sendo que apenas entre 2% e 5% das transações suspeitas vão requerer avaliações manuais. No Brasil, a média de avaliações manuais é de 18% a 26%, o que torna o processo mais caro e menos preciso.

Segundo o Kekligian, os métodos tradicionais de análise de fraude se limitam às transações financeiras. Mas, em muitos casos, a fraude é preparada anteriormente, no momento em que ocorre a transação não financeira: a abertura de conta ou cadastro feito por um novo cliente e o retorno na autenticação (login). "Os fraudadores invadem essas credenciais", explica. "A vantagem é que o Safety busca inconsistências também nessas fases não financeiras da operação."

Só no ano passado, o Safety economizou US$ 500 milhões para de seus principais clientes globais. A solução é a mais completa do mercado mundial e já é usada pelos maiores varejistas e pelas principais companhias aéreas, entre outros segmentos.

Fonte: Portal da Anfac