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Calote volta a subir em março e chega a 6,51% dos empréstimos


O governo passou a sustentar que a cautela de instituições financeiras ao concederem empréstimos tem sido um dos principais motivos para o fraco crescimento econômico. Se os bancos privados fossem menos reticentes na hora de conceder crédito, comentou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o Produto Interno Bruto (PIB) estaria crescendo a taxas superiores a 3%. Para especialistas, a insistência no crescimento baseado no consumo das famílias e na maior oferta de crédito não só é ultrapassado, mas também perigoso.

Dados do Banco Central (BC) sugerem um quadro preocupante para o consumo. O principal deles é o endividamento recorde das famílias. Até fevereiro, o último dado disponível, o brasileiro destinava 45,86% do orçamento doméstico para o pagamento de dívidas com bancos. E o endividamento aumentou. É o que constatou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo o estudo, 62,3% das famílias relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja , empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro em abril deste ano. Alta de 1,3 ponto percentual em relação aos 61% observados no mês anterior, mas com queda se comparado a abril de 2013, quando foi registrado índice de 62,9%.

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Fonte: Portal da Anfac