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Aumento do IOF e Selic podem elevar a inadimplência


SERASA EXPERIAN

Toda vez que os impostos são elevados, o consumidor é onerado, já que sua capacidade de pagamento fica menor e o comprometimento da renda com prestações fica maior. Saiba o que fazer para não entrar no vermelho

A partir de hoje (22), o crédito fica mais caro para os consumidores. De acordo com o decreto publicado nesta quarta-feira (21), no Diário Oficial da União, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide nas operações de crédito para o consumidor, passa de 1,5% para 3% ao ano (o equivalente à alta de 0,0041% para 0,0082% por dia). Esse valor será cobrado além dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. Segundo os economistas da Serasa, toda vez que os impostos são elevados, o consumidor é onerado, já que sua capacidade de pagamento fica menor e o comprometimento da renda com prestações fica maior. Dessa forma, o crédito mais caro aumenta o risco da inadimplência.

Além do IOF, a pressão inflacionária, que já vem desde 2014, continuará a afetar o bolso do consumidor. Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou nesta quarta-feira (21), os juros básicos da economia, a taxa Selic, em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Esses aumentos deixarão mais caras todas as dívidas, especialmente as dos juros rotativos do cartão e as do cheque especial.

"Como o consumidor não estava preparado para este aumento dos tributos, a hora é de apertar o cinto, já que o ganho real de salário menor reduz a capacidade dos consumidores de pagamento e de renegociação das dívidas", alerta o superintendente do SerasaConsumidor, Julio Leandro. Outro fator que deve o consumidor deve ficar alerta é para o mercado de trabalho, que deve apresentar maior risco de desemprego.

Para que 2015 não seja motivo de angústia na vida de muita gente, o SerasaConsumidor, braço da Serasa Experian voltado para os consumidores preparou algumas dicas. Veja:

1. Coloque as contas na ponta do lápis

Comece avaliando cuidadosamente as contas, de preferência, coloque tudo no papel ou na tela do computador: qual sua renda mensal e quanto já está comprometido com despesas que não podem ser cortadas ou reduzidas? O objetivo desse processo é simples: descobrir o valor disponível mensalmente passível de ser utilizado no pagamento de dívidas. Uma planilha de orçamento doméstico pode ajudar, como o modelo do link:

www.serasaconsumidor.com.br/planilhafinanceira

.

2. Corte gastos supérfluos

Para quem perdeu o controle dos gastos e passou a colecionar dívidas, uma maneira eficiente de resolver a situação, segundo os especialistas da Serasa, é fazer dinheiro. Dependendo do tamanho da conta, vender bens - como carro e imóvel - é uma saída viável. Porém, quando não há essa possibilidade, o recomendado é fazer cortes radicais na lista de consumo, separando o que é essencial daquilo que pode ser dispensado em tempos difíceis

3. Renegocie a dívida

Renegociar contas atrasadas é um dos caminhos possíveis para quem quer se livrar das dívidas. Algumas iniciativas, como os Feirões Limpa Nome e Limpa Nome Online da Serasa Experian oferecem em determinadas épocas do ano descontos e condições especiais aos consumidores.

Periodicamente, os consumidores de todo o Brasil podem acessar o Limpa Nome Online, ferramenta que aproxima as empresas credoras e as pessoas inadimplentes, com a praticidade e a comodidade de estar em casa e as facilidades da internet. O procedimento é simples: basta acessar o site

www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online

e se cadastrar no Limpa Nome Online.

Ao escolher e clicar no nome da empresa, surgirá uma página apresentando as dívidas que o consumidor possui em aberto e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat). A partir daí, o consumidor pode entrar em contato diretamente com as empresas para negociar possíveis descontos na dívida, com condições de pagamento diferenciadas - em alguns casos, é possível até mesmo que o boleto já esteja disponível, a partir de uma proposta feita pela própria empresa. Todas as propostas são apresentadas pelas empresas credoras de forma individualizada. (Algumas empresas disponibilizam canais de atendimento com horários específicos de funcionamento).

4. Ao renegociar, esteja atento:

As parcelas do refinanciamento devem caber no orçamento para não gerar uma nova dívida.

Faça uma contraproposta.

5. Não tenha vergonha de pedir ajuda a alguém confiável

O processo de acertar as contas e pagar dívidas exige cuidado. Avalie quanto você pode pagar em cada pendência. Peça ajuda para parentes ou amigos de sua confiança. A presença de outra pessoa nesse momento ajuda a dar segurança na hora de avaliar, de forma mais racional, ajudando a definir quanto pagar, se a proposta do credor é boa e se é possível honrar o pagamento.

6. Cuidado com propagandas que prometem limpar o nome sem a negociação ou o pagamento da dívida

Os caminhos fáceis apresentados para solucionar a falta de crédito provocada por dívidas não pagas em propagandas recorrentes, na maioria das vezes, são atalhos que levam o consumidor inadimplente a ter seu problema redobrado: além de continuar devendo, ele terá jogado dinheiro fora ao pagar para empresas golpistas e estelionatários que prometem soluções mágicas. Não existe fórmula mágica para ter a anotação da dívida cancelada sem que ela seja renegociada ou paga.

7. Eleja as prioridades

Lembre-se de que o total das prestações não deve ultrapassar o valor disponível de sua renda. Caso exista mais de uma pendência, tente negociar de forma que todas as prestações juntas caibam nesse orçamento. Estabeleça prioridades usando como critério as dívidas com juros mais elevados, como, por exemplo, cartão de crédito e cheque especial.

Por meio do link

www.serasaconsumidor.com.br/guia-orientacao/capitulo-3.php

você tem acesso ao Guia de Orientação ao Cidadão Serasa Experian, desenvolvido para ajudar o consumidor a controlar melhor sua vida financeira.

Fonte: Portal da Anfac