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Atividade econômica tem quinta queda consecutiva


SERASA EXPERIAN

A comparação agosto/14 com julho/14 representou alta de 0,2%

O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) de agosto de 2014, na comparação com agosto do ano passado, registrou recuo de 0,6% na atividade econômica, a quinta queda interanual consecutiva. Na análise com julho de 2014, o índice avançou 0,2% em agosto de 2014, já efetuados os devidos ajustes sazonais. No acumulado dos primeiros oito meses de 2014, a atividade econômica registrou expansão de apenas 0,3%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade econômica em agosto é decorrente de um quadro conjuntural adverso que vem prevalecendo já há alguns meses sobre a economia brasileira, caracterizado por: taxas de juros elevadas, inflação escapando do limite superior da meta, reduzido grau de confiança tanto de empresários quanto de consumidores e desaceleração do crescimento econômico mundial.

Pelo lado da oferta agregada, a indústria subindo 1,2% puxou para cima o resultado da atividade econômica em agosto/14. O mesmo fez o setor de serviços, porém em menor escala, já que seu avanço foi de apenas 0,1%. Na direção contrária, tivemos o recuo de 0,9% na atividade do setor agropecuário.

Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos crescendo 1,8% e as importações (que entram com sinal negativo) recuando 2,7%, exerceram impacto positivo sobre a atividade econômica em agosto/14. O consumo das famílias manteve-se estagnado em agosto/14 na comparação com julho/14. O consumo do governo recuou 0,2% frente a julho/14 e as exportações caíram 6,8% em agosto/14 perante o mês imediatamente anterior.

A série histórica deste indicador está disponível em

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm

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Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)

Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.

As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.

Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.

Você também lê esta notícia em

http://noticias.serasaexperian.com.br/

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Fonte: Portal da Anfac