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Atividade econômica tem crescimento nulo em outubro


SERASA EXPERIAN

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), houve estagnação da economia durante o mês de outubro/15 (crescimento nulo perante setembro/15), já efetuados os devidos ajustes sazonais. Entretanto, em comparação com o mesmo mês do ano passado (outubro/14), houve retração de 5,5%. Com este resultado, a variação negativa acumulada na produção nacional atingiu 3,4% nos primeiros dez meses de 2015.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, as dificuldades em se conseguir um equilíbrio fiscal, a inflação ainda em patamar elevado, a deterioração dos níveis de confiança de consumidores e empresários e os efeitos de uma política monetária restritiva continuam afetando negativamente o ritmo dos negócios no país.

Pelo lado da oferta agregada, apenas o setor de serviços registrou alta em outubro/15: 0,5% frente a setembro/15. Já o setor agropecuário recuou 1,7% ao passo que a indústria se retraiu 1,0%, ambos resultados na comparação mensal outubro/15 vs. setembro/15, livre de fatores sazonais.

Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos, caindo 1,8% em outubro/15, aprofundaram a forte retração que vem acumulando ao longo deste ano: de janeiro a outubro de 2015, a queda nos investimentos já atinge 13,6%. O consumo do governo também recuou em outubro/15, -0.4% de variação frente a setembro/15. Por outro lado, o consumo das famílias conseguiu ter um resultado positivo em outubro/15, avançando 0,2% frente a setembro/15. Por fim, com exportações caindo 3,4% e importações aumentando 0,7%, o setor externo contribuiu negativamente para a atividade econômica em outubro/15.

A série histórica deste indicador está disponível em 

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm

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Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)

Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.

As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.

Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.

Você também lê esta notícia em 

http://noticias.serasaexperian.com.br/

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Fonte: Portal da Anfac