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Atividade econômica sobe 0,6% em julho


SERASA EXPERIAN

Indústria e exportações favoreceram o resultado

O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) avançou 0,6% em julho de 2014, quase que compensando integralmente o recuo de 0,7% observado em junho/14, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Entretanto, na comparação com julho do ano passado, houve recuo de 0,1% na atividade econômica em julho deste ano. No acumulado dos primeiros sete meses de 2014, a atividade econômica registrou modesta expansão de 0,4%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar da recuperação em relação a junho/14, a atividade econômica manteve-se enfraquecida em julho/14, dado que continuou registrando queda na comparação interanual, isto é, em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo quarto mês consecutivo. Juros altos e baixo grau de confiança, tanto de empresários quanto de consumidores, são elementos que estão impedindo um desempenho mais acelerado da economia brasileira.

Pelo lado da oferta agregada, a indústria subindo 2,2% puxou para cima o resultado da atividade econômica em julho/14. O mesmo fez o setor de serviços, porém em menor escala, já que seu avanço foi de 0,8%. Na direção contrária, tivemos o recuo de 0,4% na atividade do setor agropecuário.

Do ponto de vista da demanda agregada, as exportações crescendo 5,2% exercerem impacto positivo sobre a atividade econômica em julho/14. Os gastos do governo, avançando 0,8%, também impactaram favoravelmente o resultado. Já o consumo das famílias manteve-se estagnado em julho/14 na comparação com junho/14. Por outro lado, tanto os investimentos (queda de 0,1%) e as importações (alta de 5,7%) contribuíram negativamente para o desempenho da atividade econômica em julho/14.

A série histórica deste indicador está disponível em

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm

Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)

Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.

As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.

Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.

Você também lê esta notícia em

http://noticias.serasaexperian.com.br/

Fonte: Portal da Anfac