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Atividade econômica reage e sobe 0,3% em agosto


Após ter recuado 0,7% em julho, a atividade econômica reagiu e avançou 0,3% no mês de agosto, já descontados os fatores sazonais. Foi o que mostrou o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB mensal), que também registrou avanço de 1,5% sobre o mês de agosto de 2012. Com este resultado, o ano de 2013 acumula crescimento da atividade econômica de 2,4% (período de janeiro a agosto de 2013).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o crescimento de 0,3% da atividade econômica em agosto/13 não conseguiu neutralizar integralmente o recuo de 0,7% observado em julho/13. Isto sinaliza que o desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre deverá exibir um ritmo de expansão, em relação ao segundo trimestre de 2013, próximo de zero.

A alta de 0,3% da atividade econômica em agosto/13 foi devida às expansões de 0,9% da atividade industrial e de 0,2% do setor de serviços. Por outro lado, houve recuo de 2,4% na atividade do setor agropecuário.

Pelo lado da demanda agregada, as exportações avançando 3,5% e as importações recuando 2,4%, já descontados os efeitos sazonais, foram os principais destaques que contribuíram para a alta da atividade econômica em agosto/13. O consumo das famílias e o consumo do governo, ambos crescendo 0,2% em agosto/13, também impactaram positivamente, porém de maneira mais modesta, a atividade econômica em agosto/13. Por outro lado, os investimentos cravaram a segunda queda mensal consecutiva, recuando 2,4% em agosto/13 e impactando negativamente a atividade econômica naquele mês.

A série histórica deste indicador está disponível em

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm

Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)

Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.

As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.

Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.

Fonte: Portal da Anfac